TIPOS DE DORMENTES:
Dormentes são as peças retangulares colocadas transversalmente à via férrea e sobre as quais ou trilhos assentam e são fixados, este item tem como objetivo não permitir que a bitola se alargue, ou seja, manter a bitola em seu tamanho padrão, e também tem como objetivo suportar os esforços aplicados pelo trilho e dissipá-los sobre o lastro. Os dormentes podem ser produzidos de vários materiais, sendo os mais comuns o dormente de madeira, dormente de aço, dormente de concreto e dormente de polímeros.
Os dormentes de madeira vem sido substituídos aos poucos pelos dormentes de aço, pois devido a questões ambientais o uso de dormentes de madeira tem sido reduzido.
Modelos de Dormentes:
Cada modelo de dormente apresenta suas vantagens e desvantagens, sendo que o modelo perfeito de dormente deveria ter foco nestes quatro itens que são essenciais, durabilidade, resistência, baixo preço e ser ambientalmente sustentável.
Madeira:
Sendo o principal modelo de dormente utilizado nas ferrovias brasileiras, o dormente de madeira contempla uma série de vantagens que o torna uma preferência.

Os dormentes de madeira são leves, fator este que torna a manutenção de via extremamente mais fácil. Apresentam também uma boa receptividade aos itens de fixação da via permanente, bem como não fáceis de ser adaptados ao local e as exigências da Via Permanente.
Uma das principais desvantagens é a questão ambiental, assim como também permitem a instalação de fungos e insetos. Em longo prazo, ele também permite a abertura da bitola.
Concreto:
Os dormentes de concreto tem sido uma das alternativas viáveis para a substituição dos dormentes de madeira na ferrovia de carga. Na ferrovia para o transporte de passageiros, este dormente tem sido a preferência, um destes motivos é a alta previsibilidade para manutenções.
Este tipo de dormente oferece mais desvantagens que vantagens, pois tem um peso elevadíssimo em relação aos demais e também tem exigências extremamente invariáveis em seu processo de fabricação.
Durante um descarrilamento, este tipo de dormente está dentre os que mais sofrem, pois após a ocorrência de trincas, é pouco rentável sua restituição.

Poliméricos:
Este dormente tem apresentado diversas vantagens em sua aplicação sobre a via permanente, em alguns de seus modelos comerciáveis ele se apresenta com uma duração de mais de 5 (cinco) décadas, isolação térmica, resistência até a 100 ton e impermeabilidade à intempéries.
Na prática, este modelo apresenta uma grande concorrência com os dormentes já consagrados entre as empresas, pois tem sua instalação bem próxima do dormente de madeira e oferece um menor ruído, mas também compartilha de grande parte das desvantagens do dormente de madeira.
Dentre suas desvantagens estão vulnerabilidade ao fogo e grande parte da produção advinda de fontes não renováveis, com exceção dos modelos recicláveis.

Aço:
O dormente de aço tem substituído os dormentes de madeira e vem cada vez mais ganhando espaço nas ferrovias brasileiras. Sua vantagem principal sobre os dormentes de madeira é em relação a sua durabilidade, fatores como sua facilidade em manter a bitola sempre bem posicionada também ganha grande destaque.
Em seus principais modelos, está o modelo em forma de U, pois desta forma o dormente oferece maior resistência à força de apoio dos trilhos, que descarregam e dividem o esforço da passagem do material Rodante.

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